Descrição
Este artigo investiga a possibilidade de compreender a pele do ator como traje de cena a partir da perspectiva do bordado. Sem se propor a chegar a uma conclusão definitiva à questão, o artigo se apoia em duas noções: a de que o ator e a personagem são pessoas diferentes; e a ideia de que a nudez não representa o grau zero do traje de cena. Duas performances envolvendo modificação corporal com bordado exemplificam essas ideias, com suporte teórico em Pires, Viana e Pavis.