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Dismantling and reassembling history: health crises and image||Desmontar y recomponer la historia: crisis sanitarias e imagen||Desmontar e remontar a história: crises sanitárias e imagem
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Metadados
Descrição
In the present article, we investigate the framings incident on sick bodies during three health crises: the yellow fever outbreak (1849-1906), the Spanish flu (1918-1919) and the covid-19 (2020-). The investigation is carried out from the operation of montage, according to the postulates of Georges Didi-Huberman. We argue that this method, by allowing approximations between heterogeneous scenes, helps us to frame the framing, to think about its operationalities and fractures. We articulated and related photographs from the iconographic collection of the Oswaldo Cruz Institute and images from the documentary Estamos te esperando em casa (We are waiting for you at home) (2021), by Cecília da Fonte and Marcelo Pedroso. Throughout the investigation, we realized that, despite the predominance of biopolitical framings in the images, it was possible to perceive a potency of figuration, especially when the medical team activates tactics to recreate conditions of contact, either between doctors and patients, or between patients and their families. Certain images hint at an agency that produces gaps and intervals in consensual semantics, bringing other mechanisms of legibility of history, of the common, and of experience, which differ from the explanatory frames of representation that add symbolic violence to subjects who are already daily targets of oppressions.||En el presente artículo, investigamos los encuadres incidentes en los cuerpos de los enfermos durante tres crisis sanitarias: el brote de fiebre amarilla (1849-1906), la gripe española (1918-1919) y el covid-19 (2020-). La investigación se realiza a partir de la operación de montaje, según los postulados de Georges Didi-Huberman. Argumentamos que este método, al permitir aproximaciones entre escenas heterogéneas, nos ayuda a encuadrar el marco, a pensar sus operativas y sus fracturas. Articulamos y relacionamos fotografías de la colección iconográfica del Instituto Oswaldo Cruz e imágenes del documental Te esperamos en casa (2021), de Cecília da Fonte y Marcelo Pedroso. A lo largo de la investigación, nos dimos cuenta de que, a pesar del predominio de los encuadres biopolíticos en las imágenes, era posible percibir una potencia de figuración, especialmente cuando el equipo médico desencadena tácticas para recrear condiciones de contacto, ya sea entre médicos y pacientes, o entre pacientes y sus familiares. Hay un agenciamiento que se enciende en ciertas imágenes que produce vacíos e intervalos en la semántica consensuada, aportando otros mecanismos de legibilidad de la historia, de lo común y de la experiencia, que difieren de los marcos explicativos de la representación que añaden violencia simbólica a sujetos que ya son blancos cotidianos de la opresión.||No presente artigo, investigamos os enquadramentos incidentes sobre os corpos adoecidos durante três crises sanitárias: o surto de febre amarela (1849-1906), a gripe espanhola (1918-1919) e a COVID-19 (2020-). A pesquisa é conduzida a partir da operação da montagem, conforme os postulados de Georges Didi-Huberman. Defendemos que este método, ao permitir aproximações entre cenas heterogêneas, nos ajuda a enquadrar o enquadramento, a pensar suas operacionalidades e suas fraturas. Articulamos e relacionamos fotografias do acervo iconográfico do Instituto Oswaldo Cruz e imagens do documentário Estamos te esperando em casa (2021), de Cecília da Fonte e Marcelo Pedroso. Ao longo da investigação, percebemos que, apesar da predominância dos enquadramentos biopolíticos nas imagens, foi possível perceber uma potência de figuração, sobretudo quando a equipe médica aciona táticas para recriar condições de contato, seja entre os médicos e pacientes, seja entre os pacientes e seus familiares. Há uma agência que se acende em certas imagens que produz brechas e intervalos nas semânticas consensuais, trazendo outros mecanismos de legibilidade da história, do comum e da experiência, que diferem dos quadros de representação explicativos que somam violências simbólicas a sujeitos que já são alvos cotidianos de opressões.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Barbosa Lins, Marcela | Salgueiro Margues, Ângela Cristina | Dayrell Santos, Caio
Data
11 de março de 2024
Formato
Identificador
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/44086 | 10.15448/1980-3729.2024.1.44086
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Revista FAMECOS | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Revista FAMECOS; Vol. 31 No. 1 (2024): Single Volume - Continuous flow; e44086 | Revista FAMECOS; Vol. 31 Núm. 1 (2024): Volumen Único - Flujo continuo; e44086 | Revista FAMECOS; v. 31 n. 1 (2024): Volume único - Fluxo contínuo; e44086 | 1980-3729 | 1415-0549
Assuntos
Pandemics | Biopolitics | Montage | Pandemia | Biopolítica | Montaje | Pandemia | Biopolítica | Montagem
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion