Descrição
Este artigo é fruto de uma reflexão teórica sobre uma constatação ocorrida em uma aula ministrada no curso de ensino de História e o seu desdobramento em pesquisa, curso de extensão e de formação continuada. A proposta foi analisar junto ao corpo discente a possibilidade de enxergar os negros e negras presentes nas fontes históricas oitocentistas enquanto sujeitos históricos produtores de formas de fazer, saber e ser. Para dar conta da experiência do ensino, pesquisa e extensão, o texto encontra-se dividido em quatro partes, apresentando a problemática e a forma de abordá-la, o aparato teórico escolhido e sua aplicação e, por último, o relato de uma pesquisa itinerante que operou no interior de três estados brasileiros (Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco).