Descrição
A forma pela qual a pobreza passa a ser concebida e trabalhada traz implicações diretas à formulação e implementação de estratégias a serem desenvolvidas para seu enfrentamento. Investir em ações para enfrentar a pobreza exige interferir sobre um conjunto de questões que se colocam nas estruturas e nas circunstâncias que a configuram. Ao propor este estudo, que versa sobre a política de assistência social e o enfrentamento da pobreza, em municípios do oeste catarinense, instalou-se o desafio de desenvolver análises e um percurso investigativo na realidade dos municípios delimitados. Este estudo, caracterizado como de cunho quali-quantitativo, foi guiado por procedimentos de trabalho de campo e de análises dos dados respeitando esse caráter conjugado. Os sujeitos pesquisados foram selecionados como aqueles que direta e indiretamente se encontravam envolvidos na gestão da política de assistência social. A política de assistência social, está limitada pelo “desconhecimento e incompreensão” em meio à administração pública e à sociedade, do que vem a ser, real e efetivamente, uma política pública de direitos – dever do Estado e direitos do cidadão, capaz de enfrentar a pobreza, desde que integrada intersetorialmente. A pobreza como fenômeno multidimensional necessita, para seu enfrentamento, da implementação de ações articuladas e mobilizadas no campo das políticas públicas.