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Topophilia and spaceness in Lanzarote: Saramago’s epiphanic experience||Topofilia e espaciosidade em Lanzarote: a experiência epifânica de Saramago
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Metadados
Descrição
Published in 2022 by Pilar del Río, “A intuição da ilha: os dias de José Saramago em Lanzarote” constitutes a unique and highly sensitive book. Positioned among the genres of biography, chronicle, and diary, amidst events experienced in the Casa – as spelled by the author – the narrative encompasses the writing of several novels, many critically acclaimed, the explorations of the volcanic island, culminating in encounters with renowned writers such as Carlos Fuentes and Ernesto Sábado, as well as figures like Sebastião Salgado. The work vividly and skillfully recounts the last 18 years of Saramago, precisely from 1992 to 2010, in Tías, in the southern part of the island, near Morocco’s coast. The objective of this investigation is to bring forth Saramago’s affective experience through the eyes of his partner and constant companion, exploring how his topophilic relationship with Lanzarote influenced the writing of several of his novels and how the freedom acquired on the island – its expansiveness – allowed for the attainment of epiphanic moments. The theoretical framework for this study will draw on the Humanistic Cultural Geography, based on phenomenology, with contributions from Bachelard (2008), Tuan (2012; 2013), Dardel (2011), and Relph (2012), as well as specific reflections on Saramago’s production found in the works of Reis (1998) and Aguilera (2008).||Publicado em 2022, por Pilar del Río, A intuição da ilha: os dias de José Saramago em Lanzarote constitui um livro singular e extremamente sensível. Situado entre os gêneros biografia, crônica e diário, entre acontecimentos vividos na Casa – assim grafada pela autora –, a escrita de vários romances - muitos deles consagrados pela crítica -, os passeios pela ilha vulcânica até culminar com os encontros travados ora com escritores consagrados, a exemplo de Carlos Fuentes e Ernesto Sábato, ora com personalidades como Sebastião Salgado, a obra narra com ênfase e muita desenvoltura os últimos 18 anos de Saramago, mais precisamente entre 1992 e 2010, em Tías, no sul da ilha, próxima à costa do Marrocos. O objetivo dessa investigação é trazer à tona a experiência afetiva de Saramago pelo olhar de sua parceira e companheira de todas as horas, de que modo a relação topofílica com Lanzarote interferiu na escrita de vários de seus romances, de que modo a liberdade conquistada na ilha – sua espaciosidade – permitiu a obtenção de momentos epifânicos. Para tanto, servirão de aporte teórico os estudos desenvolvidos pela Geografia Humanista Cultural, de base fenomenológica, a partir de Bachelard (2008), Tuan (2012; 2013), Dardel (2011) e Relph (2012), bem como as reflexões específicas sobre a produção de Saramago nas obras de Reis (1998) e de Aguilera (2008).
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Feitosa, Márcia
Data
6 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18739 | 10.58943/irl.v1i57.18739
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i57
Assuntos
José Saramago | Lanzarote | Topophilia | Experience | José Saramago | Lanzarote | Topofilia | Experiência
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion