Descrição
1965 - Um objeto não identificado intriga os ouvintes do primeiro LP de Maria Bethânia lançado naquele ano. De quem seria a voz afinadíssima que cantava com a irmã de Caetano Veloso a canção “Sol Negro”?
Soube-se logo que a voz era de Maria da Graça, a Gracinha, baiana de Salvador que, apesar da timidez, havia brilhado, ao lado de Caetano, Gil e Bethânia, no primeiro espetáculo musical do Teatro Vila Velha, espaço coordenado por atores na capital da Bahia. Dessa trupe docemente bárbara, Gracinha foi a última a tentar a sorte no Rio de Janeiro, não sem antes seguir a recomendações do amigo-quase irmão mais velho Caetano: “Atenção, menina! Tudo é perigoso...”
No Rio de Janeiro, o empresário Guilherme Araújo mudou o nome de Gracinha. A partir de então, ela que nascera Maria da Graça Penna Costa Burgos tornou-se a estrela divina e maravilhosa Gal Costa.
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