Descrição
O texto faz uma discussão sobre a relação universidade e movimentos sociais. Parte de uma sistematização das questões postas e emergentes das práticas dos movimentos sociais que desafiam a universidade na pesquisa e sistematização dessas questões. Avança na análise de alguns aspectos sobre a constituição histórica da universidade brasileira e o difícil diálogo com os movimentos sociais. Praticamente não existem relações de diálogo entre ambos, a não ser por experiências pontuais, ou seja, as relações se constroem pela mediação de pesquisadores, grupos de pesquisa ou de centros e unidades, mas pouco se avançou no sentido de construir relações efetivamente institucionais. O texto conclui apontando alguns desafios, entre os quais a necessidade de avançar em pesquisas que subsidiem projetos alternativos para o desenvolvimento sustentável econômica e ecologicamente, bem como a necessidade de um diálogo aberto, que possibilite aos movimentos sociais e também à universidade crescerem. Ambos produzem conhecimentos, e o intercâmbio colocasse como um dos grandes desafios.
