Descrição
O artigo procura refletir sobre a melancolia do sujeito moderno, a partir de sua relação com o tempo, cada vez mais mediada pelos meios de comunicação e pela intensificação dos processos de produção e consumo capitalistas. Evidencia, pois, a nostalgia como marca afetiva da Modernidade, ao problematizar a dificuldade de vivermos o presente, em função da emergência de um futuro ameaçador. Para tanto, faz revisão teórica sobre a temática, articulando um olhar atento para acontecimentos históricos e signos da cultura midiática contemporânea com o objetivo de demonstrar a existência de uma relação complementar entre nostalgia e melancolia como condicionante de nossos modos de ser e estar no mundo.