Descrição
A “Sexta-feira Sangrenta” ficou conhecida como um dos atos mais repressivos do regime militar contra o movimento estudantil, contudo, nesta ocasião especialmente, os jovens contaram com o apoio da população contra a força policial. Assim, o objetivo deste estudo é refletir sobre as representações dos estudantes, dos civis e dos policiais envolvidos neste acontecimento. Para tanto, debruça-se sobre a edição de 22 de junho de 1968, do Jornal do Brasil. Discute-se, então, sobre a estética de horror presente no fotojornalismo brasileiro durante o regime militar por meio da foto-choque, trazendo a narrativa visual acerca deste evento e historiando a atividade fotojornalística brasileira.