-
Influence of Indigenous voice on brazilian music||Influencia de la voz indígena en la música brasileña||Influência da voz indígena na música brasileira
- Voltar
Metadados
Descrição
This article aims to point out some possibilities of the presence of Indigenous voice in Brazilian popular music, based on various musical examples highlighting the Missão das Pesquisas Folclóricas recordings, organized by Mário de Andrade. What draws more attention is the nasal quality – arising from the language Nheengatu widely used in Brazil until the eighteenth century that influenced the sound of the cateretê, the catira and the cururu (old style) moda de viola and other genres of popular culture. The slippery and nasal voice of Indigenous lullabies (mukuru) still echoes in current maternal singing even merged the Iberian influence. The use of falsetto also appears in ‘música caipira’; mainly in the sertanejo duets (country music). Some vocal features as interjections, onomatopoeia, glissandos show Indigenous shamanic oral art that resonated in the ‘causos’ storytelling.||Este artículo tiene como objetivo señalar algunas posibilidades sobre la presencia de la voz indígena en la música popular brasileña, a partir de varios ejemplos sonoros con énfasis en los registros de la Misión de Investigación Folklórica organizada por Mário de Andrade. Lo que más llama la atención es la calidad nasal, derivada de la lengua Nheengatu ampliamente utilizada en Brasil hasta el siglo XVIII, habiendo influido en el sonido de cateretê, catira, cururu (antiguo), modas de viola y otros géneros de la cultura popular. La voz gutural presente en los torés del Nordeste y la voz pequeña y resbaladiza de las nanas indias (mukuru), aún resuenan en los cantos maternos actuales, incluso mezclados con la influencia ibérica. Destaca también el uso del falsete presente en la música caipira, y de recursos como suspiros, interjecciones, onomatopeyas, glissandos - herencia del arte oral chamánico indígena que repercutió en el conteo de 'causas'.||Esse artigo visa apontar algumas possibilidades sobre a presença da voz indígena na música popular brasileira, baseadas em diversos exemplos sonoros com destaque para os registros da Missão de Pesquisas Folclóricas organizada por Mário de Andrade. O que mais chama atenção é a qualidade nasal – advinda da língua Nheengatu amplamente usada no Brasil até o século XVIII, tendo influenciado a sonoridade do cateretê, da catira, do cururu (antigos), das modas de viola e outros gêneros da cultura popular. A voz gutural presente nos torés do Nordeste e a voz miúda e escorregadia das cantigas de ninar indígenas (mukuru), ainda ecoam nos cantares maternos atuais, mesmo mesclados à influência ibérica. Destaca-se também o uso do falsete presente na música caipira, e de recursos como suspiros, interjeições, onomatopeias, glissandos – herança advinda da arte oral xamânica indígena que repercutiu na contação de ‘causos’.
ISSN
2316-7858
Periódico
Abrangência
Brazil; Century XVII | Brasil; Siglo XVII | Brasil; Século XVIII
Autor
Pucci, Magda Dourado
Data
21 de dezembro de 2017
Formato
Identificador
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/13051 | 10.20396/muspop.v4i2.13051
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2017 Magda Dourado Pucci
Fonte
Música Popular em Revista; Vol. 4 No. 2 (2016); 5-30 | Música Popular em Revista; Vol. 4 Núm. 2 (2016); 5-30 | Música Popular em Revista; v. 4 n. 2 (2016); 5-30 | 2316-7858
Assuntos
Voice | Nasality | Country music | Indigenous music | Acalantos | Voz | Nasalidad | Música country | Música indígena | Acalantos | Voz | Nasalidade | Música caipira | Música indígena | Acalantos
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Texto | Text | Texto