Descrição
Este artigo traz uma reflexão sobre a desumanização dos sentidos naeducação e a necessidade de pensarmos uma educação que não repitamodelos prontos ou receituários, mas que resignifique as experiências evivências do nosso olhar para o mundo. Consideramos a experiência estéticacomo essencial para o processo de se constituir humano por suscitar oestranhamento e a dúvida, a fuga das convenções e da submissão automáticaàs práticas sociais hegemônicas. Sob estes aspectos, o corpo, apartado damente pela pós-modernidade, torna-se cada vez mais uma máquina queassiste à ruptura do ser humano com os seus sentidos numa sociedade deconsumo que busca o lucro, o poder, a perfeição, valorizando o pensamentoracionalista e reducionista. O objetivo deste artigo é o de contribuir paraas discussões acerca dos caminhos para a educação que superem a visãoapenas cognitivista, apontando para as possibilidades de trabalho naperspectiva da superação da formação unilateral, aliando o desenvolvimentodos conhecimentos sensíveis e inteligíveis. Por meio da educação estéticapodemos conhecer melhor o nosso entorno e nós mesmos, auxiliando odesenvolvimento de uma atitude crítica e sensível frente ao mundo.Palavras-chave: educação; educação estética; escola.