Descrição
Este trabalho parte de uma pesquisa bibliográfica mais ampla, desenvolvida de 2011 a 2014, e vinculada ao Projeto do Observatório da Educação do Campo, do núcleo do Estado do Rio Grande do Sul. O objetivo deste artigo é justificar teoricamente a escola pública como espaço de resistência. Neste trabalho são discutidas as possibilidades e dificuldades para o exercício da práxis como resistência no âmbito da escola pública, a partir do ideário da Educação Popular do Campo. A questão norteadora deste opúsculo é: Existe realmente a possibilidade de se fazer a resistência através da Educação Popular do Campo na escola pública, hoje? Conclui-se centralmente que sim, embora se reconheça o alto grau de dificuldade para sua concretização. A Educação Popular do Campo pode se constituir como um instrumento de resistência ao modelo hegemônico, porque alicerçada em pressupostos e valores antagônicos ao do projeto educacional vigente.