Descrição
A proposta deste artigo está em refletir como algumas mulheres que realizam strip-tease virtual pago representam seu trabalho e as performances que levam a cabo via internet em seu cotidiano de trabalho. Nesse sentido, e fundamentados especialmente nos estudos de corpo (CSORDAS, 2008) e de gênero (BUTLER, 2002, 2003), propomos a problematização de como elas pensam suas encenações ante a webcam a partir de um corpo hiper-sexualizado e as possíveis relações (ou não) com a pornografia. Ademais, tratamos das peculiaridades da realização de seu trabalho mediado pelas telas dos computadores e da busca de invisibilidade por parte delas em razão do estigma decorrente do mercado do sexo no qual estão inseridas.