Descrição
Pesquisas realizadas no Brasil sobre o trabalho do jornalista mostram o perfil dos profissionais. Jovens, mulheres, multiplataformas, com vínculos precários de trabalho, baixos salários e sem condições editoriais de realizarem jornalismo independente. A tecnologia digital, móvel e conectada em rede, ao mesmo tempo que densifica o trabalho e a exploração do jornalista, devido às formas como têm sido apropriada pela lógica do Capital, provoca mudanças ao abrir possibilidades para o trabalho jornalístico em “novos arranjos econômicos” alternativos aos conglomerados de mídia. Este artigo trata desses dois aspectos: analisa, a partir dos resultados de pesquisas anteriores, as dificuldades do trabalho do jornalista; e apresenta e justifica a necessidade de nova pesquisa, em andamento, sobre o trabalho do jornalista em “novos arranjos alternativos” aos conglomerados de mídias.