Descrição
Este trabalho pretende demonstrar que a invençào do jornalismo e a expansão da literatura no Brasil são fenômenos que têm no nascedouro aspectos comuns: a) movimentos artísticos, literários e jornalísticos em escala mundial na virada do século XIX para o XX; b) eclosão de novos gêneros na literatura e no jornalismo, realçando figuras como a de João do
Rio, uma figura que se Situa entre o escritor e o jornalista; e e) afirmação do texto noticioso como bem simbólico numa sociedade em transformação.
É grande a quantidade de escritores que mantiveram carreira jornalística.
Hemingway e Orwell; Dostoievski, Tchekov, Balzac, Vargas Llosa, Garcia Márquez são nomes de vulto da literatura universal que mantiveram vínculos com a imprensa. No Brasil, não foi diferente, com Machado de Assis, José de Alencar, Olavo Bilac e Castro Alves. João Paulo Alberto Coelho Barreto se situou na fronteira entre a ficção e a realidade e inaugurou a reportagem e a crônica no Brasil.