Descrição
Neste artigo, o racismo acadêmico é compreendido como uma tecnologia de podercujas práticas de discriminação racial acontecem de forma velada ou explícita eminstituições acadêmicas. Partindo de uma experiência pessoal, o texto pergunta de que modo os circuitos afetivos e as relações de poder sustentam o silêncio e o manejo dos incômodos em torno dessas práticas. O trabalho fundamenta-se teoricamente nas abordagens sobre racismo, afeto e relações de poder, inspiradas nas análises de Achile Mbembe (2014), Beatriz Nascimento (2018), Franz Fanon (2008) e Maria Aparecida da Silva Bento (2014).