Descrição
Este estudo partiu do entendimento de que o ciclo das políticas de lazer é implementado por diferentes setores da administração pública de forma isolada. Porém, o lazer é um processo que recebe influências de diferentes disciplinas que o configuram, tanto na teoria como na sua intervenção. O objetivo desta pesquisa foi verificar a viabilidade da matricialidade para a condução de políticas públicas de lazer. Nós analisamos os dados com base na proposta de Martins (2005), que considera as estratégias, estrutura e o processo da matricialidade. Este artigo analisa os obstáculos estruturais, políticos, culturais, teóricos e subjetivos para este novo modelo de gestão. O mais importante obstáculo encontrado é o envolvimento de vários setores na matricialidade, pois este deveria se configurar com a mesma intensidade para todos os setores participantes. Contudo, isto não ocorre. De fato, não há uma equipe multidisciplinar de referência. Assim, é possível afirmar que este modelo precisa ser pensado como um programa de governo, não como ação isolada, em que diferentes setores se juntam para pensar algumas ações pontuais.||This study assumes that the cycle of leisure public policies was implemented by different sectors of public administration in an isolated form. But, leisure is a process that receives influences from several subjects that constitutes both a theoretical field and an intervention. The purpose of this research was to get know the viability of the matrix management for conducting leisure public policies. We have analyzed the data based on the script of Martins (2005), who is concerned with the strategy, structure and process of the matrix management. This article analyzes the structural, political, cultural, theoretical, and subjective obstacles to this new model. The most important obstacle is the involvement of the various sectors in the matrix model. These sectors do not get involved in this policy with the same intensity. In fact, there is no interdisciplinary team reference. This way, we believe that this model must be thought as a government action, rather than an isolated action with team from several sectors.||Este estudio se inició a partir del supuesto de que el ciclo de políticas de ocio está formado por diferentes sectores de la administración pública de forma aislada. Aun así, el ocio es un proceso que recibe influencias de las diferentes disciplinas que lo configuran, tanto en la teoría, como en su propia intervención. El objetivo de esta investigación fue verificar la viabilidad de la matricialidad para la dirección de políticas públicas de ocio. Analizamos los datos basándonos en la propuesta de Martins (2005), que considera las estrategias, estructura y el proceso de matricialidad. Este artículo, analiza los obstáculos estructurales, políticos, culturales, teóricos y subjetivos para este nuevo modelo de gestión. El obstáculo de mayor importancia encontrado, es la implicación de varios sectores en la matricialidad, ya que este debería configurarse con la misma intensidad en todos los sectores partícipes. Sin embargo, esto no ocurre. De hecho no hay un equipo multidisciplinar de referencia. Asimismo, es posible afirmar que este modelo necesita ser pensado como un programa de gobierno, no como una acción aislada, en la que diferentes sectores se juntan para pensar determinadas acciones puntuales.
