Descrição
A principal tese que pretendo defender aqui é que, apesar de a Forma da Cama, na discussão da República, ser considerada inteligível, não é intenção de Platão incluir Formas de objetos artificiais em sua hipótese metafísica. A consideração do contexto permite entender por que a Forma da Cama é necessária para a argumentação do livro X, ainda que, como tal, não se deva assumir como parte da família das Formas. Em vez disso, sugiro que a crítica das artes imitativas no livro X, em última análise, depende da existência do inteligível como tal e não de certas Formas específicas.