Descrição
Neste artigo refletiremos sobre o processo inventivo no qual a “Festa de São Pedro”, realizada em uma área rural às margens do rio Cuiabá, Mato Grosso, torna-se a “Festa do Pescador”. A intenção é de pensar dinâmicas identitárias a partir de uma etnografia sobre o processo de produção da Festa. Pensando a festa em múltiplos planos, procuramos esboçar alguns trânsitos que apelam para as dimensões das sociabilidades festivas alicerçadas em laços de parentesco e vizinhança, mas também perpassadas por processos de profissionalização e espetacularização.