Descrição
A partir da viagem da Península Ibérica e das personagens de A jangada de pedra (1986), tendo a alegoria como ponto de partida e principal procedimento de construção do romance, este estudo analisa de que maneira a linguagem constrói a (im)provável rota a ser seguida por Portugal em sua busca de identidade. A dessacralização de mitos ligados a uma tradição histórica e o poder desestabilizador da linguagem se interpenetram no funcionamento alegórico, fazendo deste romance uma obra singular.