Descrição
Pretende-se, neste ensaio, proceder a uma leitura intertextual do álbum escrito e ilustrado por Manuela Bacelar, vulto precursor na criação deste objeto híbrido em Portugal, cujo trabalho plástico-literário não fica aquém de uma forte analogia − parodística e subversiva − com o imaginário simbólico-religioso e profano, oferecendo ao olhar leitor variados tipos de símbolos, imagens ou mitos. Tendo como premissa a interdependência discursiva entre o texto e as ilustrações, tenta demonstrar-se a que níveis se estrutura essa articulação, visando atestar as virtualidades plurissignificativas da obra na formação de leitores competentes e autónomos.