Descrição
Este texto de caráter ensaístico pretende refletir sobre a multiplicidade dos tempos vivenciados e sentidos na escola e identificados a partir das vozes de diversos professores de Arte que atuam na Educação Básica. As falas e os pensamentos que elas provocam nos fizeram destacar neste texto quatro percepções possíveis para a experiência do tempo na escola: O tempo da suspensão; O tempo do reconhecimento; O tempo da precarização; O tempo da arte na escola. As vozes e as reflexões tecem diálogo com autores como MASSCHELEIN, SIMONS, 2015; LARROSA, 2017; DUSSEL, 2017; HAN, 2017; construindo uma rede de sentidos que tal como o tempo não é vista como fixa, mas como algo que está sempre em movimento e ressignificação. Os tempos foram pensados e organizados a partir do movimento de chegada, de conquista e de invenção da prática de um professor que adentra e vive o território da escola.