-
a infância imunizada: uma interpretação de o flautista de hamelin||la infancia inmunizada||immunized infancy: an interpretation of the pied piper of hamelin
- Voltar
Metadados
Descrição
Durante las últimas décadas los estudios sobre la historia de la vida privada han considerado la infancia como una construcción histórica y social donde intervienen elementos culturales, económicos y filosóficos. Partiendo de una interpretación del Flautista de Hamelin (Browning, 2003; Browning e Pisu, 1980; Grimm e Grimm, 2000, 1816) nuestro trabajo intentará analizar las características fundantes de dicha construcción moderna utilizando como clave interpretativa el concepto de communitas del filósofo italiano Roberto Espósito (2003). Valiéndonos de algunos de sus conceptos fundamentales así como también de diversas fuentes modernas y contemporáneas acerca de la leyenda recopilada por los hermanos Grimm, nuestro trabajo mostrará hasta qué punto el relato se encuentra ligado a las transformaciones políticas que dieron origen a la pedagogía y que constituyen lo que Esposito considera como el “proceso inmunitario moderno”(Esposito, 2005): un proceso por medio del cual los individuos se han desligado de los compromisos y los deberes comunitarios que constituían los lazos sociales anteriores al surgimiento de los estados nacionales. Dicho proceso afectaría también a la niñez que a partir del siglo XIX es alterada, aislada y excluida del nexo social que la unía con los adultos hasta ser convertida en lo que conocemos con el nombre de “infancia”. ¿Es posible una relación distinta con la infancia que no margine a los niños de la comunidad? El siguiente trabajo abre el camino a dicha posibilidad.||Nas últimas décadas, os estudos sobre a história da vida privada tem considerado a infância uma construção histórica e social onde intervêm elementos culturais, econômicos e filosóficos. A partir de uma interpretação de O Flautista de Hamelin (Browning 2003; Browning e Pisu, 1980; Grimm e Grimm, 2000, 1816) nosso trabalho tentará analisar as características fundantes de dita construção moderna, utilizando como chave interpretativa o conceito de communitas do filósofo italiano Roberto Espósito (2003). Valendo-nos de alguns de seus conceitos fundamentais, também de diversas fontes modernas e contemporâneas da lenda recopilada pelos irmãos Grimm, nosso trabalho mostrará até que ponto o relato encontra-se ligado às transformações políticas que deram origem à pedagogia moderna e constituem o que Esposito considera o “processo imunitário moderno” (Esposito, 2005): um processo pelo qual os indivíduos têm-se desligado dos compromissos e deveres comunitários que constituíam os laços sociais anteriores ao surgimento dos estados modernos. Esse processo afetaria também a meninice, que a partir do século XIX foi alterada, isolada e excluída do nexo social, o qual a unia aos adultos até transformar-se no que conhecemos com o nome de infância. É possível uma relação diferente com a infância que não marginalize as crianças da comunidade? O seguinte trabalho abre o caminho a essa possibilidade.||In recent decades, studies of the history of private life have posited infancy as a social and historical construct in which different cultural, economic, and philosophical elements intervene. Based on an interpretation of “The Pied Pieper of Hamelin” (BROWNING, 2003; BROWNING; PISU, 1980; GRIMM; GRIMM, 2000, 1816), this article analyzes the founding characteristics of modern infancy using as Italian philosopher Roberto Esposito’s concept of communitas (2003). Utilizing both the author’s fundamental notion of the latter and several modern and contemporary bibliographic sources about the legend collected by the Grimm brothers, our paper shows how this tale is connected to political changes that led to contemporary forms of pedagogy and shaped what Esposito calls a “modern immunization process” (ESPOSITO, 2005)--a process whereby individuals are disconnected from the commitments and communal duties of pre-modern, pre-nationalist social bonds. This process also affects childhood, which became, by the end of the 19th century altered, isolated, excluded from social bonds with adults, and converted into what we know as “infancy.” Is a different relation with infancy—one that doesn´t exclude children from the community--possible? This paper seeks to open a path toward this possibility.
ISSN
1984-5987
Periódico
Colaboradores
Delia Albarracín, Universidad Nacional de Cuyo | Facultad de Educación, Universidad Nacional de Cuyo | Secretaría de Investigación, Internacionales y Posgrado, Universidad Nacional de Cuyo
Autor
rodriguez, gonzalo santiago
Data
29 de abril de 2019
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/childhood/article/view/40269 | 10.12957/childphilo.2019.40269
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2019 childhood & philosophy
Fonte
childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30 | childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30 | childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-30 | 1984-5987
Assuntos
infancy; community; immunity; childhood; modernity | Educación; Filosofía; Estudios sobre la infancia | infancia; comunidad; inmunidad; niñez; modernidad
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion