Descrição
O impacto do rápido envelhecimento populacional do Brasil, com aumento das doenças crônico-degenerativas, as quais associadas a fatores sociais desfavoráveis levam ao surgimento de incapacidade, com consequente perda de qualidade de vida dos idosos. Esta pesquisa objetivou descrever o perfil dos idosos quanto aos aspectos evidenciados pela entrevista do assistente social. É um estudo retrospectivo, do tipo descritivo realizado por meio de coleta de dados dos prontuários dos pacientes de um ambulatório de geriatria em Goiânia, no período de dezembro de 2014 a dezembro de 2015. O perfil dos idosos avaliados demonstrou ser predominantemente de idosos do gênero feminino, na faixa etária entre 60 e 69 anos de idade, com média de idade de 70,70 anos. 46,5% eram casados, 32,3% viúvos, e 95,6% eram moradores urbanos. Em se tratando de interações sociais, 83,2% idosos relatam terem boas relações sociais. O apoio social percebido pelo idoso mostrou-se ser um aspecto positivo. A baixa escolaridade foi frequente, sendo que 73,9% dos idosos se declararam analfabetos ou com escolaridade de até 4 anos. A configuração familiar mais frequente encontrada na amostra foi a corresidência com os descendentes. A renda familiar da maioria dos idosos (55,3%) era entre um e dois salários mínimos, e a maioria recebiam benefício de prestação continuada. Parte dos domicílios são mantidos exclusivamente pelos idosos. O trabalho formal foi declarado por 2,2% dos idoso.