Descrição
A avaliação postural é importante para que possamos mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo. O objetivo do presente estudo foi analisar as principais alterações posturais, estabelecer correlação entre as mesmas e posteriormente verificar a influência das diferentes faixas etárias em relação às alterações posturais. Participaram da avaliação 38 mulheres com a idade entre 18 e 58 anos (média de 34,6). Realizou-se a análise nas posições anterior, lateral e posterior, de forma estática, com as voluntárias posicionadas à frente do simetógrafo. Aplicou-se uma ficha de identificação e uma de avaliação postural. As alterações mais prevalentes, ao se considerar as três vistas, foram observadas na cabeça (68,4% de protração), nos ombros (42,1% de protração bilateral), na coluna (65,7% de hiperlordose e 55,26% de escoliose) e na pelve (63,1% de anteversão). Houve correlação com significância estatística em relação a postura de ombros e coluna torácica (p=0,009); crista e espinha ilíaca (p <0,001) e joelhos e ângulo tíbio társico (p<0,001). Há presença de alterações no quadril na sexta década de vida (p=0,014); presença de desvios de coluna torácica entre 21-35 anos (p=0,059) e cíngulo escapular indicam desvios posturais próprios destas faixas etárias, o que possibilita orientar o programa terapêutico preventivo a estas alterações. O grupo estudado apresentou alterações posturais específicas existindo correlação entre as mesmas, além da influência das diferentes faixas etárias em relação às alterações posturais. Sendo assim, é de suma importância a atuação fisioterapêutica tanto na prevenção quanto no tratamento destas.