Descrição
Em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) os sintomas de dispneia, tosse e fadiga são os principais determinantes da diminuição do desempenho nas atividades de vida diária, no trabalho e na qualidade de vida relacionada à saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a dispneia e a qualidade de vida de portadores de DPOC submetidos a treinamento físico supervisionado (TFS) e descrever as características clínicas e sociodemográficas desta população. Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado em uma clínica de pneumologia de Goiânia, Goiás, com portadores de DPOC que faziam TFS. Os indivíduos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e os dados foram coletados por meio de ficha de avaliação clínica, escala Medical Research Council – MRC e Airways Questionnaire 20 – AQ20. As variáveis foram representadas por média, desvio-padrão, frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). 37 indivíduos participaram do estudo. Destes, 23 eram homens (62,2%), 23 casados (62,16%), 27 ex-tabagistas (72,97%), 26 portadores de doença cardiovascular associada (70,27%), 28 não usavam oxigênio domiciliar (75,68%) e 14 não apresentaram nenhuma exacerbação no último ano (37,84 %). A média de idade foi de 73,19 (±7,50) e a média do VEF1 foi 54,95 (±15,45). O escore médio alcançado na escala MRC foi de 2,24 (±1,11) e no AQ-20 foi de 8,49 (±4,82). Os indivíduos avaliados apresentaram um baixo nível de dispneia e pequeno prejuízo na sua qualidade de vida.
Palavras-chaves: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Qualidade de Vida, Dispneia