Descrição
Este artigo almeja entender a presença do Diabo no ciclo da vida das comunidades judaicas medievais. O Judaísmo é estritamente monoteísta não oferecendo espaço para algum tipo de dualismo, e tampouco a teologia judaica aceita a existência do Diabo. A realidade é distante da teoria: na prática, os judeus, especialmente as camadas menos cultas de sua população, de fato crêem e temem o Diabo. Os rabinos e eruditos devem levar em conta estas crenças e superstições. Esta contradição é transparente nas tradições e nos costumes do Judaísmo medieval. Há explicações opostas sobre os significados destes rituais, celebrações e símbolos: algumas são eruditas e filosóficas, já outras são apenas significados populares de superstições e crenças.