Descrição
O presente artigo pretende apresentar uma pequena narrativa não-linear sobre a presença (e ausência) das mulheres no campo das artes visuais no Brasil, principalmente a partir das publicações disponíveis sobre o tema, em especial, catálogos de exposições e textos isolados. A ênfase desta narrativa se dá na busca pela mulher como criadora, e não simplesmente como objeto de representação e contemplação. Para este fim, utilizam-se referenciais dos estudos feministas, assim como incursões teóricas em Michel Foucault. Privilegiando o deslocamento provocado por algumas artistas que transitam entre “manobras radicais” e “discretas ousadias”, percebe-se certa descontinuidade em um discurso repleto de silêncios, ao mesmo tempo de “veredas” que modificam o nosso olhar para o feminino e a própria arte. Palavras-chave: Mulheres e artes visuais, arte brasileira, discurso