Descrição
This article presents reflections from an ethnographic research on amulets and charms at the Pitt Rivers Museum and criticizes the production of knowledge. I describe the challenges and practices of contemporary anthropologists in the management, study and display of amulets and charms from other societies. I highlight the constant notion of transformation in the history of the museum. Following, I record reflections on unexpected research experiences: i. recent research result by the museum staff ii. Movements of an ethnography in groups of songs; which suggest investigation around contemporary amulets and charms. I conclude by briefly calling for the potential of ethnography performed in the practice of singing collectively. I stress the importance of a critical attitude towards analytical categories and assumptions reproduced by anthropology that are allowed by the position occupied by the discipline and its alliances - often silenced - with the hegemonic practices of knowledge production.||Este artigo apresenta reflexões de uma pesquisa etnográfica sobre amuletos e encantos do Pitt Rivers Museum. Pretende contribuir com reflexões críticas sobre a produção do conhecimento. Apresenta os desafios e as práticas dos antropólogos contemporâneos na gestão, no estudo e na exibição de amuletos e encantos de outras sociedades. Evidencia a constante noção de transformação na história do museu. A seguir, registra reflexões acerca de inesperadas experiências na pesquisa: recente resultado de pesquisa da equipe do museu; Movimentos de uma etnografia em grupos de cantos; as quais sugerem investigação em torno de amuletos e encantos contemporâneos. Finaliza resgatando o potencial da etnografia realizada na prática de cantar coletivamente. Assinala a importância de uma atitude crítica diante de categorias de análise e pressupostos reproduzidos pela antropologia e permitidos pela posição ocupada pela disciplina e por suas alianças – muitas vezes silenciadas – com as práticas hegemônicas de produção de conhecimento.