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Quando a porta de entrada não resolve: análise das unidades de saúde da família no município de Rio Branco, Acre||When the entrance does not solves: analysis of the health family units in the city of Rio Branco, Acre
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Metadados
Descrição
The objective of this research is to know and to understand the reality of Family Health Units in the city of Rio Branco, to contribute to a critical analysis of an extremely complex structure, primary care units that are the main entrance to the Brazilian health system. The field research was conducted in four Family Health Units in the Baixada do Sol region, between the years 2008 and 2009. It is a qualitative study with an ethnographic approach; data were collected through participative observation and a focus group. During the field research, it was seen that the community does not identify the Family Health Unit as a service able to solve their health problems, a fact that leads them to seek help from other services. Among the vulnerabilities we encountered are: reception in the FHUs, unqualified human resources, and disorganized work processes in terms of assistential, management, and organizational aspects. The results show that the work of the FHUs in Rio Branco centers on the doctor and curative assistance, and some professionals organize their work individually and in a fragmented manner, making teamwork difficult.||Esta pesquisa tem como objetivo conhecer e compreender a realidade de algumas Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Rio Branco - Acre, no sentido de contribuir para a reflexão sobre uma das estruturas tão complexa, como as demais, que é "a porta de entrada" na atenção básica, do sistema de saúde brasileiro. A experiência de campo deste estudo concentrou-se em um Segmento de Saúde localizado na Região da Baixada do Sol, tendo como Unidade de Referência o Centro de Saúde Augusto Hidalgo de Lima; a pesquisa foi realizada em quatro Unidades de Saúde da Família, entre os anos 2008 e 2009. Trata-se de um estudo qualitativo de perspectiva etnográfica que teve como técnicas de coleta de dados a observação participante e o grupo focal. Observou-se, durante a pesquisa de campo, que a comunidade não identifica a Unidade de Saúde da Família como um serviço capaz de resolver seus problemas de saúde, fato que leva à procura por outros serviços. Dentre as fragilidades encontradas, podemos citar: o acolhimento nas USF; recursos humanos não qualificados; a desorganização do processo de trabalho nos aspectos assistenciais, gerenciais e organizacionais. Os resultados mostram que o trabalho das equipes de saúde da família no Município de Rio Branco é centrado no médico e no atendimento curativo e que alguns profissionais organizam seu processo de trabalho de forma individual e fragmentada, dificultando o trabalho em equipe.
ISSN
0104-1290
Periódico
Autor
Chagas, Herleis Maria de Almeida | Vasconcellos, Maria da Penha Costa
Data
1 de junho de 2013
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/76438 | 10.1590/sausoc.v22i2.76438
Fonte
Saúde e Sociedade; v. 22 n. 2 (2013); 377-388 | Saúde e Sociedade; Vol. 22 No. 2 (2013); 377-388 | Saúde e Sociedade; Vol. 22 Núm. 2 (2013); 377-388 | 1984-0470 | 0104-1290
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion