Descrição
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre os contextos, intenções e estratégias adotadas no processo de criação do Museu de Arte do Rio MAR, analisando o momento histórico de sua implementação a partir dos atores e dos interesses políticos, sociais e econômicos envolvidos no projeto Porto Maravilha, da Prefeitura do Rio de Janeiro. Parto da exposição O Abrigo e o Terreno (2013) e do caso de censura ao coletivo Opavivará! Para refletir sobre as estratégias políticas da arte e sobre o projeto curatorial do MAR, em uma tentativa de realizar uma crítica institucional. Por fim, dedico uma reflexão à Escola do Olhar, analisando sua criação, seu projeto e suas transformações político-pedagógicas, privilegiando uma investigação sobre o conceito de alteridade através do estudo de caso de três exposições Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas (2014), Meu mundo teu Alexandre Sequeira (2016) e Dja Guata Porã - Rio de Janeiro indígena (2017), onde discuto as identificações e as disputas entre tais projetos curatoriais e educacionais do Museu||This work reflects on the contexts, intentions and strategies assumed during the creation process of the Museu de Arte do Rio - MAR, by analyzing the historical moment of its implementation through its actors and political, social and economic interests which were involved in the Porto Maravilha project, developed by City Hall of Rio de Janeiro. From the exhibition O Abrigo e Terreno (2013) and the case of censorship of the collective Opavivará! I discuss the political strategies of the art and the curatorial project of MAR in its attempt to carry out an institutional critique. Finally, I investigate the Escola do Olhar, to deepen an analysis of its creation, its project and its political-pedagogical transformations. Focusing on a reflection on alterity at MAR through the case study of three of its exhibitions, Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas (2014), Meu mundo teu Alexandre Sequeira (2016) e Dja Guata Porã - Rio de Janeiro indígena (2017) , where I discuss the identifications and disputes between the curatorial and educational projects of the Museum
