Descrição
The concept of temporality was thought by Martin Heidegger in Being and Time (1927), especially throughout the second section, instigating an important question: how to think about time in relation to the ontological project? The temporality here contains an understanding of the very form of the existence of the being that we are, as " threw" into the world (In-der-Welt-sein), as: Dasein. It seeks to understand how Dasein articulates and faces the demands of time. What goes through this layer of meaning is the fact that chronological time stops us with the obscurity of this search for the meaning of being. The notion of time is not reduced to the action of movement with successive and straight moments, in terms of equivalence where one can make and obtain its measurement. Time, in Heideggerian terms, presents itself as an existential phenomenon, and always occurs as an “opening”, as an existential possibility. Is perception possible, a philosophical encounter with the question or just an insight for the few? How can we think of time as a realization of the reality of being-there? So, we will take these and other questions here in this text in the exercise of thinking about how Heidegger puts temporality as existential and what we can expect from this ontological change.
||O conceito de temporalidade receber por Martin Heidegger um destaque em Ser e Tempo (1927), especialmente ao longo de toda a segunda seção, nos instigando a uma importante questão: como pensar o tempo em relação ao projeto ontológico? A temporalidade aqui carrega a compreensão da própria forma da existência do ser que somos, como “lançados” no mundo (In-der-Welt-sein), como: Dasein. Busca-se a compreensão de como o Dasein se articula e enfrenta as demandas do tempo. O que passa por esta camada de sentido é o fato de que o tempo cronológico nos trava com a obnubilação desta busca pelo sentido do ser. A noção de tempo não se reduz a ação de movimento com momentos sucessivos e retilíneos, em termos de equivalência aonde se pode fazer e auferir a sua medição. O tempo, em termos heideggerianos, apresenta-se como um fenômeno existencial, e se dá sempre como um “aberto”, como possibilidade existencial. É possível uma tomada de percepção, um encontro filosófico com a questão ou apenas um insight para poucos? Como pensar o tempo como uma efetivação da realidade do ser-aí? Assim, tomaremos essas e outras questões aqui neste texto no exercício de pensar como Heidegger coloca a temporalidade como existencial e o que podemos esperar dessa mudança ontológica.
