Descrição
This article turns to the restitution of Augusto dos Anjos to the scene of contemporary literary studies, since it still lacks the attention given to his writings. The discussion focuses on the language of the work EU, whose first publication took place in 1912 amidst the context euphoria of Brazilian elites with the ideals of progress. We have analyzed “EU” was out of step with the imaginary surrounding the compulsory modernity typical of the 19th and 20th centuries, resulting in the alienation of literary criticism at the time. We highlight the importance of immersing in the Augustian textuality, which we have done based on analyzes of the representations of illnesses and death, being the late considered a key theme of human existence.||O presente artigo volta-se à restituição de Augusto dos Anjos no cenário dos estudos literários contemporâneos, visto ainda ser lacunar a atenção voltada aos seus escritos. A discussão lança foco sobre a linguagem da obra EU, cuja primeira publicação se deu no ano de 1912 em meio ao contexto de euforia das elites brasileiras com os ideais de progresso. Analisamos como o EU destoou do imaginário em torno da modernidade compulsória própria do entre-séculos XIX e XX, resultando no afastamento da crítica literária à época. Destacamos a importância do mergulho na textualidade augustiana, o que realizamos a partir de análises das representações das moléstias e da morte, esta considerada como tema-chave da existência humana.
