Descrição
O texto investiga as estratégias utilizadas na apropriação do Kaspertheater, forma popular de teatro de bonecos alemã, para fins de propaganda no Nacional-Socialismo. Especula-se que seu personagem característico, o Kasper, teria surgido no século XVIII, na Áustria, como derivação do Hanswurst, uma figura mais antiga. O Kasper foi adaptado para peças de ideologia nazista e, também neste contexto, bonequeiros profissionais e amadores se apresentaram nos fronts da Segunda Guerra Mundial. Esta análise está baseada em entrevistas, pesquisa em acervos e documentos históricos. Traz ainda, como contraponto, encenações contemporâneas do Kaspertheater, em especial, Kasper Unser, de Hans-Jochen Menzel.