Este artigo discute performatividade e performance através da analogia com o orixá Exu e as entidades Exus. A pesquisa de campo e a observação participante no candomblé e nas giras de Exus permitiram aprofundar as reflexões. Através de experiências como um omorixá Exu, projeta-se o terreiro e a encruzilhada como espaço de produção de conhecimento. Alargando o entendimento de performance tendo a diáspora africana como contribuição e influência. Conclui-se que performatividade/Exu e performance/Exus não podem ser subjugados a olhares universalistas e padronizadores. A encruzilhada é um espaço capaz de apontar caminhos que contribuem para a compreensão das performances e corporeidades negras.