Descrição
Este artigo busca analisar um processo de criação a partir de uma intersecção entre conceitos da prática de tradução e da prática artística em dança com bambolês, ou hooping, que resultou em três fotografias em momentos distintos ao longo de um ano. Utiliza-se conceitos de tradução pela visão de Haroldo de Campos, na qual a antropofagia de Oswald de Andrade faz eco, além da visão estruturalista para fundamentar o fazer tradutório como produtor de sentidos. A partir disso, analisa-se o resultado do processo do cruzamento das personas tradutora e artista como negociações de subjetividades que afetam o fazer artístico.