-
Fragile: teorias de controle e a decolonização performativa do corpo dissidente
- Voltar
Metadados
Descrição
The bodies of racialized women carry stereotypes that participate in colonialist narratives
structured by the associative relations between race, gender, and class, a triad commonly
exerted by coercive practices that affect their identities in the social disposition.
Performance art activated by Black women's bodies is one of the manifestations of
contemporary art that makes it possible to strain imposing patterns that seek to establish
where and how these bodies should exist. This research aims to analyze how Black
performance art can dispute theories of coloniality control through the decolonization of
theoretical and practical knowledge raised by issues related to the racist experiences of
black women. I examine three photographic records of the performance entitled Fragile
(1/25), photographed by me, held in the interior of Pernambuco, in 2021, during an artistic
residency at “Usina de Arte.” In the analyses, I emphasize the confrontations experienced
by dissident bodies facing the processes of genderized racism, intersected by cultural
erasures and identity trauma as products of structural racism. It is qualitative research
(Guerra, 2014), with a case study (Yin, 2011), literature review, documental analysis, and
autobiography mediated by decolonial knowledge. The studies were articulated from visual
productions of black Brazilian artists and a brief history of the racialized body, as a vehicle
of historical and interdisciplinary knowledge, based on Taylor (2013) and Ligiéro (2011). I
approach the practices of coercion and identity disintegration through the unnatural theories
of whitening, and the policies of inequality from the point of view of Carneiro (2011),
Schwarcz (2012), and Fanon (2019). The intellectuals Kilomba (2019), Davis (2016), Collins
(2019), hoocks (2020), and Gonzalez (2020) bring to light the narrative decolonization of
race, gender, and class relations of the racialized and female body in its anachronistic
diversity. The research highlights the Black art performance as a theoretical-expressive
conduit of decolonized knowledge, articulated by experiences and performativities
dissidents to the colonizing limits.||Nenhuma||O corpo da mulher racializada carrega consigo estereótipos que participam de narrativas
colonialistas estruturadas pela relação associativa entre raça, gênero e classe, uma tríade
comumente exercida por práticas coercitivas que afetam suas identidades na disposição
social. A performance arte ativada por corpos de mulheres negras/es é uma das
manifestações da arte contemporânea que possibilita tensionar padrões impositivos que
procuram estabelecer onde e como esses corpos devem existir. O objetivo desta pesquisa
é analisar como a performance arte negra pode contestar teorias de controle da
colonialidade a partir da decolonização do conhecimento teórico-prático, suscitado por
questões relacionadas às experiências racistas de mulheres negras/es. Examino três
registros fotográficos da performance intitulada Fragile (1/25), de minha autoria, realizada
no interior de Pernambuco, em 2021, durante residência artística na Usina de Arte. Nas
análises, destaco os confrontos vivenciados por corpos dissidentes frente aos processos
do racismo genderizado, interseccionado pelos apagamentos culturais, e o trauma
identitário como produtos do racismo estrutural. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
(Guerra, 2014), com estudo de caso (Yin, 2011), revisão bibliográfica, análise documental
e autobiografia intermediada pelo conhecimento decolonial. Os estudos foram articulados
a partir de produções visuais de artistas brasileiras negras/es e de um breve histórico do
corpo racializado/e, na qualidade de veículo do conhecimento histórico e interdisciplinar,
por meio de Taylor (2013) e Ligiéro (2011). Abordo as práticas de coerção e desintegração
identitária, através das teorias anômalas do branqueamento, e as políticas da desigualdade
sob o ponto de vista de Carneiro (2011), Schwarcz (2012) e Fanon (2019). As intelectuais
Kilomba (2019), Davis (2016), Collins (2019), hoocks (2020) e Gonzalez (2020) trazem à
luz a decolonização narrativa das relações de raça, gênero e classe do corpo racializado/e
feminino/e em sua diversidade anacrônica. A pesquisa evidencia a performance arte negra
como um conduto teórico-expressivo do conhecimento decolonizado, articulado pelas
vivências e pelas performatividades dissidentes aos limites colonizadores.
Colaboradores
Costa, Robson Xavier da | http://lattes.cnpq.br/3706411790927848
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Dias, Cristiane Peres
Data
2022-09-28T20:19:47Z | 2022-08-12 | 2022-09-28T20:19:47Z | 2022-06-30
Formato
Idioma
Provedor
Editor
Universidade Federal da Paraíba | Brasil | Artes Visuais | Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais | UFPB
Relação
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Direitos autorais
Acesso aberto | Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
Fonte
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Assuntos
Artes visuais | Performance arte negra | Corpo negro | Mulheres negras | Estudos decoloniais | Visual arts | Black art performance | Black body | Black women | Decolonial studies | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::EDUCACAO ARTISTICA
Tipo
Dissertação