Descrição
No abstract.||RESUMEN. La Escolinha de Arte do Recife (EAR) es una institución fundada en 1953, en la
efervescencia del Movimiento Escolinha de Arte, idealizado por pensadores alineados a la
Escuela nueva. La institución recifense siguió los moldes de la Escolinha de Arte do Brasil,
en Río de Janeiro, y amplió su actuación en el campo del arte/educación al acoger personas
con discapacidad (PCD). En su trayectoria la institución recibió un público diverso, pero al
consultar informaciones sobre las personas artistas con discapacidad nos deparamos con la
ausencia de registros y estudios que trataran de la memoria de esos estudiantes artistas y de
sus procesos formativos en arte. Ante esta problemática nos proponemos investigar la
presencia de ese público en la institución a fin de comprender aspectos del proceso de
inclusión y formación de personas con discapacidad en la EAR. Fundamentados en el
pensamiento filosófico observamos cómo funciona la relación de poder que margina los
cuerpos abyectos y sus experiencias en arte. También comprendemos algunos aspectos
históricos sobre la educación para la PCD y sobre la accesibilidad, para que podamos
elaborar nuestro pensamiento sobre la perspectiva de inclusión de la EAR y sobre sus
prácticas arte/educativas. Nuestra investigación cartográfica fue siendo constituida como una
aguada con anilina y nanquim, con pinceladas a partir de la investigación documental. La
información recogida en fichas, memorias de arte/educadoras y registros de producciones
artísticas de tres artistas que experimentaron experiencias estéticas en el período de 1997 a
2019, dirigieron nuestra comprensión sobre los procesos inclusivos y formativos analizados.
Refrendados en registros bibliográficos y registros verbales vimos que la institución, aunque
haya acogido una diversidad de especificidades, no fue inclusiva de todas ellas. La enseñanza
del arte en la perspectiva inclusiva, que busca la superación de barreras, posibilitando la
accesibilidad y la inclusión de hecho, por motivos peculiares puede ser considerado inclusivo
para las personas con discapacidad intelectual. Siendo así pasamos a analizar las experiencias
artísticas en la institución como provocadoras de procesos mentales creativos, que
proporcionaba a los estudiantes momentos de (re)elaboración de conceptos, sentimientos e
identidades artísticas. En la búsqueda de una respuesta para nuestro problema de
investigación, otros cuestionamientos fueron surgiendo entre las pinceladas que fuimos
haciendo.||Nenhuma||A Escolinha de Arte do Recife (EAR) é uma instituição fundada em 1953, na efervescência
do Movimento Escolinha de Arte, idealizada por pensadores alinhados à Escola nova. A
Instituição recifense seguiu os moldes da Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, e
ampliou sua atuação no campo da arte/educação ao acolher pessoas com deficiência (PCD).
Em sua trajetória, recebeu um público diversificado, porém ao consultarmos informações
sobre as pessoas artistas com deficiência, deparamo-nos com a ausência de registros e
estudos que tratassem da memória desses estudantes artistas e de seus processos formativos
em arte. Diante dessa problemática, nós nos propomos a investigar a presença desse público
na instituição a fim de compreender aspectos do processo de inclusão e formação de pessoas
com deficiência na EAR. Fundamentados no pensamento filosófico, observamos como
funciona a relação de poder que marginalizou os corpos abjetos e suas experiências em arte.
Compreendemos, também, alguns aspectos históricos sobre a educação para PCD e sobre a
acessibilidade, para podermos elaborar nosso pensamento sobre a perspectiva de inclusão da
EAR e sobre as suas práticas arte/educativas. Nossa investigação cartográfica foi sendo
constituída como uma aguada com anilina e nanquim, com pinceladas, a partir da pesquisa
documental. As informações coletadas em fichas, memórias de arte/educadoras e registros de
produções artísticas de três artistas que vivenciaram experiências estéticas, no período de
1997 a 2019, direcionaram nossa compreensão sobre os processos inclusivos e formativos
analisados. Referendados em registros bibliográficos e registros verbais, constatamos que a
Instituição, embora tenha acolhido uma diversidade de especificidades, não foi inclusiva com
todas elas. O ensino da arte na perspectiva inclusiva, que visa à superação de barreiras,
possibilitando a acessibilidade e a inclusão de fato, por motivos peculiares pode ser
considerado inclusivo para as pessoas com deficiência intelectual. Assim sendo, passamos a
analisar as experiências artísticas na Instituição como provocadoras de processos mentais
criativos, que proporcionavam aos estudantes momentos de (re)elaboração de conceitos,
sentimentos e identidades artísticas. Na busca por uma resposta para nosso problema de
pesquisa, outros questionamentos foram surgindo entre as pinceladas que fomos fazendo.
