Descrição
The present article is based on the assumption that school is a mechanism of subjugation of young people in social vulnerability, whose constituent elements work to generate cultural indigence, materialized in school exclusion. It turn to Relational Art and later the decolonial thinking as poetics and pedagogical practices that can mitigate the context of violence and exclusion or even subvert the functioning of the school space. The conclusion attests that relational art practices function in a way that propitiates the maintenance of the political-social system, not generating deep transformations at the context. While decolonial practices can provide experiences of community that are not restricted to a temporal lapse, but cross time and generations, creating affective acts, identity, and political, that empower bodies and agency struggles, occasioning and being the results of structural changes.||O presente artigo parte da preposição de que a escola é um mecanismo de subjugação de jovens em vulnerabilidade social, cujos elementos constituintes trabalham no sentido de gerar indigência cultural, concretizada na exclusão escolar. Toma-se a Arte Relacional e posteriormente as práticas artísticas que dialogam com o pensamento decolonial como poéticas e práticas pedagógicas que podem mitigar o contexto de violência e exclusão ou mesmo subverter o funcionamento do espaço escolar. A conclusão atesta que práticas de arte relacional funcionam de modo a propiciar a manutenção do sistema político-social, não gerando transformações profundas no contexto. Enquanto as práticas decoloniais podem proporcionar, experiências de comunidade que não se restringem a um lapso temporal, mas atravessam o tempo e as gerações, criando vínculos afetivos, identitários e políticos, que potencializam corpos e agenciam lutas, ocasionando e sendo fruto de mudanças estruturais.