Descrição
O presente artigo busca problematizar a crença no universalismo da Matemática. Partindo dos pressupostos evidenciados pelos estudos etnomatemáticos, que deram visibilidade para o fato de que diferentes povos realizam práticas matemáticas singulares ”“ relacionadas à s suas práticas socioculturais ”“ este estudo adentra à perspectiva pós-estruturalista. Assim, tal temática passa a ser analisada a partir de uma perspectiva que se afasta dos estruturalismos próprios do campo do conhecimento matemático, permitindo que se trabalhe com problematizações em que o processo de significação é incerto. Para empreender tal estudo, as discussões foram embasadas em autores como Walkerdine, Lave, Gottschalk, Miguel, Vilela e, fundamentalmente, em Wittgenstein. Como considerações finais ”“ contudo provisórias ”“ aponta-se como a aprendizagem matemática se relaciona com as práticas sociais, de forma que não faz mais sentido pensarmos em um caráter disciplinar para a Matemática na contemporaneidade.