Descrição
In 1920, Russian writer Evgueni Zamyatin publishes one of the most important novels of the utopian genre, We, a dystopian futuristic satire in which Zamyatin brings the totalitarian aspects of Sovietism to the extreme consequences. Two decades later, Swedish writer Karin Boye publishes Kallocain, a dystopia in which, as in We, the dystopian future is presented as a universe in which citizens' lives are violently controlled. In this article we will observe how the reflection on dystopia proposed in Zamyatin and Boye's novels is still current in relation to Power, the State, violence and female presence.||Em 1920, o escritor russo Evgueni Zamyatin publica um dos romances mais importantes do gênero utópico, Nós, uma sátira futurista distópica em que Zamyatin leva à s extremas consequências os aspectos totalitários do sovietismo. Duas décadas depois, a escritora sueca Karin Boye publica Kallocain, uma distopia em que, como em Nós, o futuro distópico é apresentado como um universo em que a vida dos cidadãos é controlada violentemente. Nesse artigo observaremos como a reflexão sobre a distopia proposta nos romances de Zamyatin e Boye é ainda atual em relação ao Poder, ao Estado, à violência e à presença feminina.