Descrição
O trabalho realiza uma leitura da obra Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, com objetivo de repensar, de uma perspectiva histórico-filosófica, a construção da personagem pelas relações que se estabelecem entre as representações do homem na épica, no romance moderno e na literatura contemporânea. Adota-se como percurso teórico relativo à épica e ao romance moderno as elucidações de Georg Lukács e Michel Zéraffa. Com base no desaparecimento da “totalidade espontânea do ser”, característica da era moderna, e a partir do conceito de contemporâneo, de Giorgio Agamben, discute-se, pela aproximação entre dois personagens da obra, as representações das condições de sua existência.