Descrição
Apesar das diferenças, Amargos como os Frutos (2011), de Paula Tavares, e Requiem Para o Navegador Solitário (2009), de Luís Cardoso, possuem três aspectos consonantes: a mulher, a memória e o empoderamento feminino. Associou-se à representação da mulher a ideia do amor; pedagogia & performance; a evocação da memória; e o exotismo; respectivamente de Sommer (1994), Bhabha (1998), Ricoeur (2007) e Shohat e Stam (2006). Aproximar a vida das personagens às teorias permitiu dar visibilidade à realidade social do feminino. Assim, política, gênero e memória nas narrativas parecem ressignificar o ato de recordar e reconhecer a voz da mulher.