Descrição
O artigo examina como a dramaturgia de Era o hotel Cambridge (Eliane Caffé, 2016) se orienta à constituição de zonas de indiscernibilidade e espaços de incerteza. Para isso, identifica estratégias de realização que tentariam se colocar à altura das demandas conceituais e sensíveis do mundo histórico ao qual intercede: um edifício entre a reforma e a demolição, ocupado pelas vidas incertas dos trabalhadores sem teto de um movimento social de luta por moradia.