Descrição
A relação do intérprete musical com os aspectos criativos da performance é aqui apresentada por meio de cinco quadros que, em seu conjunto, após introduzirem o tema, delineiam processos da relação intérprete – prática musical. Se por um lado as questões subjetivas preponderam na interpretação (conservar ou criar, fidelidade e indi- vidualidade, modismos, intencionalidade), por outro lado os processos da construção da performance, vistos como autoaprendizagem, nos remetem às dimensões autorreguladoras da psique. Conclui-se de forma aberta: enquanto seres simbólicos que somos, a interpretação nos situa entre nós mesmos e o tempo, numa busca permanente de razões e significados.