Descrição
Este texto procura entender a forma como poderes, de diferentes escalas, entrelaçaram-se em uma região específica dentro de uma época de crescimento demográfico e econômico. A construção da jurisdição régia deve ser entendida como um processo de interação e de múltiplas negociações e não como um simples processo de imposição sobre os poderes locais. Logo, a documentação administrativa régia é também uma forma de monumentalização da memória. A documentação real produz, na perspectiva deste texto, certo ilusionismo, uma vez que condiciona o ponto de vista dos leitores e dos ouvintes com um discurso triunfalista implícito. Palavras-Chave: Portugal Medieval; Ordem de Cristo; Poder Concelhio.