Descrição
A vida segue um curso comum para praticamente todos os seres humanos: nascer, crescer e morrer, um cotidiano que persegue suas vidas anos e anos. Nas primeiras décadas do século XX, numa cidadezinha do interior no nordeste brasileiro, essa rotina era ainda mais enraizada. O que mais havia lá eram pobres, negros, catequizados, descendentes dos ex-escravos de uma alforria recente. Arthur Bispo do Rosário fazia parte desse grupo que trabalhava para viver e vivia para trabalhar. Como muitos jovens, ingressou na Marinha e deu continuidade a sua vida longe de suas origens, na cidade grande, mais precisamente no Rio de Janeiro.