Descrição
As funções sociais do jornalismo como profissão mudam de acordo com quem constrói o seu significado. Quando a pesquisa acadêmica qualitativa analisa as notícias, o jornalismo é entendido como um produto textual. Quando um político acusa a imprensa de não refletir exatamente o que aconteceu, espera-se que o jornalismo seja um espelho da realidade social. Conteúdo, espelho, registro histórico, serviço público, cada um expressa diferentes maneiras de construir os papéis do jornalismo. São metáforas da linguagem cotidiana que mostram cristalizações lingüísticas que geralmente aparecem em diferentes idiomas. No entanto, muitas dessas metáforas não expressam as importantes mudanças pelas quais o jornalismo contemporâneo está passando. Este ensaio analisa metáforas universais associadas ao jornalismo e marcas de mídia bastante conhecidas e faz uma reflexão sobre se essas metáforas, que foram universalizadas em um período diferente, irão descrever os papéis do jornalismo no futuro.
