Descrição
Understanding movement as social, cultural and political practice, we realize that in these dark times some dances have enabled the emergence of powerful creative acts. From the critical observation of a group of black artists who create against the soul-crushing machine, we discuss, guided by important intelectuals of the anti-racist struggle and the critical culture, foundations and forms of self-writing that deconstruct colonial stigmas, insert the critical discussion of difference and enable an approach to identities not as “agendas” but as re-elaboration of existences and narrative in dispute.||Entendendo movimento como prática social, cultural e política, percebemos que nestes tempos sombrios algumas danças têm possibilitado o surgimento de poderosos atos criativos. A partir da observação de um conjunto de artistas negras e negros, que criam na contramão da engrenagem compressora de desejos, discutimos, à luz de alguns intelectuais basilares para a luta antirracista e a crítica cultural, fundamentos e formas de escritas de si que desconstroem estigmas coloniais, inserem a discussão crítica da diferença e possibilitam uma abordagem das identidades não como “pautas”, mas como reelaboração de existências e disputa de narrativas.