Descrição
A partir de resultados de pesquisa de pós-graduação, o presente artigo apresenta possibilidades e limites para o processo de emancipação de estudantes de comunidades de periferia, a partir da atuação em grêmios estudantis em escolas públicas paranaenses. A coleta de dados ocorreu a partir de entrevistas semiestruturadas com presidentes de grêmios estudantis de escolas situadas na periferia da cidade de Ponta Grossa – PR. Tendo o materialismo histórico e dialético como pressuposto teórico e metodológico, a autonomia dos estudantes, o processo eletivo, a emancipação política e a emancipação humana constituíram-se em categorias de análise. Ao final, considera-se que os gestores escolares cerceiam a participação dos estudantes junto aos grêmios estudantis, inibindo uma atuação estudantil comprometida com o processo de emancipação.